A banalização do coaching

Eu tenho visto muita gente satirizando e falando dos processos de coaching de uma forma irônica e pejorativa. É, infelizmente, o mercado e as pessoas são cruéis, principalmente, quando nivelam os profissionais por baixo, por aqueles que querem fazer de uma profissão, apresentações de palco.

Em toda área tem profissional bom e profissional “meia boca”, mas como humanos que somos, estamos, na maioria das vezes, olhando o lado ruim da situação.

Verdade seja dita, o coaching ficou um tanto quanto banalizado mesmo, por que muita gente sem conhecimento e sem preparo achou que podia se dar bem na onda…, mas o mesmo mercado que critica é o que trata de excluir aqueles que não mostram de fato a que vieram.

Um profissional para se dizer Coach precisa ter experiência de mercado, vivência com pessoas e, principalmente, estar em constante atualização e desenvolvimento. Além de uma formação séria que lhe dê bases teóricas para saber de fato até onde pode ir, pois coaching não resolve tudo. Fuja de quem diz o contrário.

É um processo limitado dentro de um objetivo estabelecido, que colabora com insigths, autoconhecimento, planejamento, organização e plano de ação.

Um coach com formação séria, que sabe o que está fazendo, jamais vai passar receitas prontas para seus clientes, pois ele reconhece a individualidade de cada um.

Ele vai colaborar para que cada coachee encontre a SUA melhor forma de chegar aos resultados, se valendo de seus próprios valores e talentos.

O problema é que, na maioria das vezes, não sabemos quem somos, o que gostamos, ou o que queremos. Assim, estamos a todo tempo sendo levados a escolher um modelo a seguir.

Um processo de coaching bem feito faz com que consigamos sair da manada e parar de seguir fórmulas prontas. É preciso reconhecer a própria individualidade.

Não é todo mundo que vai empreender, não é todo mundo que vai gostar de trabalhar home office, não é todo mundo que vai acordar às 5h da manhã pra meditar… por que você não é todo mundo.